Essas cirurgias se aplicam a pacientes que têm mamas grandes, caídas ou com ambas as situações.

Significa reduzir o tamanho da mama quando grande e ao mesmo tempo corrigir sua posição anatômica, colocando- a bonita, com tamanho adequado e sem queda, com os mamilos “olhando” para cima e ligeiramente para fora, padrão máximo da beleza das mamas femininas.

Seja na situação de redução e/ou correção da posição, as incisões são semelhantes.

O ponto de partida para as mamoplastias, em nossa experiência é a técnica de Pitanguy, conhecida popularmente como técnica do T invertido (ou j-L), que continua sendo o carro chefe de todas as técnicas que evoluíram para outras variantes adaptadas para cada paciente.

Nesta técnica, as incisões são: em volta da auréola, outra que desce da auréola até o sulco submamário (a cicatriz vertical) e outra no sulco submamário (a cicatriz horizontal).

Mamoplastia: Na técnica J-L as incisões são menores, mas existem maiores limitações quanto à modelagem.

Mamoplastia e incisões em J-L ou incisão vertical (Técnica de Ariê Pitanguy).

Mamoplastia pela técnica de Pitanguy: A incisão em T invertido permite grande flexibilidade quanto à modelagem da mama.

Hoje pode-se conseguir excelentes resultados, tendo como cicatriz final, um pequeno T (ou j-L), menor que antigamente, ou apenas uma cicatriz periareolar e a vertical, ou ainda apenas a cicatriz periareolar. Repito: depende de cada caso. Cada caso exige um tipo de cicatriz final que será sempre a menor possível, desde de que sem prejuízo da forma, e isto será discutido com o paciente em profundidade durante seu exame.

A manobra de Schwartzman executadas segundo Pitanguy, para maior preservação da vascularização nas mamoplastias.

Por que é tão importante aprofundar-se na discussão sobre as cicatrizes nas mamoplastias?

Porque as cicatrizes por menores que sejam e por melhores que fiquem com o tempo (as cicatrizes da mama levam em média 18 meses para evoluir até seu ponto menos visível) estarão sempre presentes, e constituem o “preço” que o paciente paga para ter mamas proporcionais e mais bonitas.

Troca–se mamas grandes e/ou caídas por mamas mais bonitas e em boa posição. Consegue-se melhora da auto estima e conforto, dispensa-se em muitos casos o uso do sutiã, permite que o paciente corra e pratique esportes com mais facilidade, porém existem as incisões cirúrgicas.

É uma relação de custo/benefício que deve ser avaliada por cada paciente, que o fará de maneira consciente depois de bem instruir-se com o seu cirurgião.

Em nossa prática profissional observamos que mesmo quando a cicatriz é de qualidade pior, as pacientes preferem a mama operada com as cicatrizes que a situação anterior à cirurgia. Entendo que para que isso ocorra a paciente deve estar muito bem informada de todos os aspectos da cirurgia e decida conscientemente.

Mamoplastia usando-se o próprio tecido excedente da parte caída da mama, para preencher a nova mama. Evita-se o uso de silicone, mas o preenchimento é menor e a forma menos duradoura.