MANDÍBULA, MALARES, MAXILARES, NASAIS ETC.

As fraturas da face, a saber: fratura dos malares, da mandíbula e dos maxilares, são do domínio da cirurgia plástica.

Geralmente são resultantes de traumas, principalmente acidentes de trânsito, ou ainda por quedas ou agressão corporal.

Embora possam ser atendidas de imediato, a cirurgia de redução dos fragmentos ósseos geralmente devem acontecer do quarto ao nono dia após o acidente, quando já foram afastadas as hipótese de traumatismo craniano, hemorragias cerebrais ou outras em outras regiões corporais. Em resumo, afastadas outras patologias que coloquem em risco do paciente, interviremos nas reduções das fraturas alguns dias depois quando o edema (inchaço) já está regredindo e não houve ainda consolidação dos fragmentos ósseos fora de posição.

O princípio destas cirurgias é identificar cada fragmento ósseo e coloca-los lado a lado, como se fosse um jogo de quebra-cabeças. Uma vez alinhados eles serão fixados um ao outro, trabalho que ficou enormemente facilitado com o advento da plaquetas de titânio, que permite ao cirurgião plástico belíssimas reconstruções.

Cada tipo de fratura tem um programa próprio. As fraturas de nariz por exemplo têm um tratamento incruento, sem necessidade de se abrir a pele para reduzi-las pela habilidade desenvolvida pelos cirurgiões plástico em trabalhá-las pelo tato, como faz nas rinoplastias estéticas onde as fraturas são um tempo operatório quase que obrigatório e são reduzidas pelo tato. Se há comprometimento da parte odontológica, o cirurgião plástico trabalhará em parceria com equipe especializada que lhe dará o suporte necessário nesta área.

É importante que o tratamento ocorra antes que haja consolidação dos fragmentos fora de posição, pois neste caso o tratamento fica mais difícil e os resultados mais limitados. Por isto referimos um período ideal de até nove dias.