Técnica de cirurgia facial garante rejuvenescimento com resultado natural
O envelhecimento é um processo natural que todos enfrentam a cada dia pela inexorável marcha do tempo. Ele decorre do desgaste do organismo, que se traduz por alterações hormonais e envelhecimentos celulares, onde todos os órgãos, inclusive a pele, estão incluídos. A exposição ao sol pode acelerar o processo de desgaste da derme de forma dramática, causando rugas, manchas e, no limite da sua resistência, tumores. Estes efeitos daninhos do sol em excesso, agravados pelo uso da nicotina (que fiquem atentos os fumantes), são grandes agentes do envelhecimento facial.
Para quem se incomoda com os sinais da idade no rosto e não obteve bons resultados com o uso de cremes, lasers e outros procedimentos menos invasivos, uma boa opção é a cirurgia plástica facial, uma das técnicas cirúrgicas com maior avanço nos últimos anos.
Há 20 anos, a cirurgia podia levar a resultados artificiais, pois resultava em uma pele esticada e de aspecto envelhecido. Mas no decorrer do tempo, o conceito mudou e o procedimento evoluiu muito, com o objetivo principal mudando do esticamento da pele e passando para a recuperação do volume e contornos do rosto jovem.
Para conseguir esse resultado com êxito é acrescentada à técnica a lipoescultura facial, que garante um maior rejuvenescimento e que pode ainda ser complementada, quando necessário, com a interferência muscular da face, aumentando a elasticidade do rosto. A retirada do excesso de pele corresponde a um tempo final da cirurgia, quando estes excessos saem naturalmente.
A cirurgia facial acompanhada da lipoescultura de face do Dr. José Carlos Daher, Chefe de Cirurgia Plástica do Hospital Daher Lago Sul, acontece por incisões que começam no pé do cabelo (costeleta), ou pouco acima, acompanham o contorno da orelha e terminam paralelo à linha do cabelo. Depois descem em frente à orelha acompanhando seu contorno, contornam seu lóbulo e sobem por trás do ouvido, no ângulo formado entre a orelha e o crânio, onde entram mais 3 ou 4 centímetros horizontalmente no couro cabeludo. Para o cirurgião, a técnica é um novo conceito para o rejuvenescimento facial. “Hoje não nos basta apenas uma pele esticada e com menos rugas, como há 20 anos, mas sim que o contorno do rosto seja compatível com a juventude, objetivo que conseguimos atingir através da lipoescultura da face”, afirma o cirurgião. O médico também afirma que a região favorece a cicatrização. “É interessante notar que pela abundante circulação sanguínea na face essas cicatrizes costumam ser de ótima qualidade e são pouco ou nada perceptíveis, mesmo aquela na frente das orelhas”, explica.
A gordura aspirada do próprio rosto do paciente também pode ser reaproveitada em outras áreas da face, sendo aplicadas através de uma injeção para trazer volume a regiões com espaços vazios e depressões que vão surgindo com o envelhecimento, como as chamadas maçãs-do-rosto e também a região lateral do nariz. A evolução da técnica já é notada no aumento de cirurgias plásticas no Brasil. Segundo pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), em conjunto com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a cirurgia plástica estética cresceu 97% nos últimos quatro anos.
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